Sistemas operacionais são cada vez mais centrais para a Internet e, portanto, vitais para a indústria de PCs, celulares e aplicações que começam a ser criadas com a banda larga. A Microsoft tem dominado o noticiário esta semana com seu Windows 7, mas durante o Web 2.0 Summit, que acontece esta semana em São Francisco, havia uma certa expectativa de que talvez houvesse novidades nesse front vindas do Google. Mas a empresa reiterou a sua posição e praticamente descartou a possibilidade de entrar, agora, na disputa de sistemas operacionais para PC. Para o Google, o caminho está nas aplicações em rede, que rodam via Internet através do browser. O browser, em essência, é o sistema operacional.
Para Sudar Pichai, vice-presidente de gerenciamento de produtos do Google, redes sociais complexas e aplicações como o Google Wave (uma plataforma integrada de email e comunicação instantânea que deve ser lançada ao público até o começo de 2010) exigem browsers leves, confiáveis e seguros, e esta é a aposta da empresa com o Chrome. “A maior parte das tarefas vai ser desempenhada via browser”, reforçou Pichai, repetindo o discurso do Google de vários anos. Ele diz que para dispositivos móveis foi necessário desenvolver um sistema operacional, o Android, porque as limitações de hardware são maiores. Mas o executivo não comentou sobre a possibilidade (crescente) de que o Android comece a ser utilizado em netbooks, sobretudo quando os processadores começarem a ser os mesmos dos celulares, o que deve acontecer a partir de meados do ano que vem. Tudo indica que esta será a entrada do Google no mundo dos sistemas operacionais para PCs.
Fonte: Teletime